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Eu existo! E tu Saraeh?

Eu…. — balbucia Saraeh.

És como um sonho, que vaga na vida sem pés. A realidade é algo que se constrói, sem pressas! (risos) é como um castelo, pedra sob pedra….

Para depois ruir…. – diz Saraeh amuando

É verdade, a realidade reconstrói-se muitas vezes. É por isso que construimos esses mesmos castelos com pedras – Sorriu, já à espera da resposta pronta de Sareh.

E, no processo, magoamos-nos com essas mesmas pedras.

A realidade dói. Senão, como sabes que é real e não mais um sonho? Lembras-te da história do equilíbrio? Eu vou relembrar-te…

Existiu em tempos, numa comunidade religiosa, um monge que sonhava em conhecer o mundo. Era o seu sonho! Os seus amigos e companheiros, desmotivavam-no dizendo-lhe que ele podia encontrar o mundo ali mesmo, que o mundo estava em cada uma das pessoas que ajudavam.

O mestre da comunidade, um dia, sentindo a confusão do seu discípulo e o quanto isso o perturbava, falou-lhe do desafio do equilíbrio.

Quando em dúvida, respiras fundo várias vezes e interiormente olhas para o teu coração. Na tua mente imaginas o teu coração como um espaço com vários túneis. Em cada um dos túneis tu vais colocar a intenção que queres. Vamos, colocar um exemplo, imaginado que o coelho está indeciso entre a cenoura e a alface, num túnel fica a cenoura, no outro, a alface. Respiras novamente, 3 vezes, muito profundamente e solta, solta toda essa preocupação, coloca o teu ser em Amor. Assim, no teu tempo, quando perceberes, sentires uma diferença, olha para dentro de ti, o túnel que se iluminar, é o teu caminho para aquele momento. Sempre que respeitares o teu momento e o teu caminho, encontras o teu equilíbrio.

Pois o equilíbrio é a aceitação do nosso momento, do nosso caminho.

Sabes Saraeh, nós somos o resultado de todos os momentos que alcançámos, em todos os patamares da nossa vida. Somos seres num constante desafio de equilíbrio, equilibrando não só os nossos momentos, mas também as nossas escolhas e as nossas convicções.

Que são as pedras no nosso caminho…. – tentou Saraeh

Sim, isso mesmo, o que cai por terra, são as nossas convicções.

Então o que fica…

ah, minha alma curiosa, o que fica, é a realização, daquilo que nem nunca conseguiste sonhar….

Texto psicografado – Célia Agostinho

2 thoughts on “História sobre equilibrio

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